terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Primeiro Beijo

Ah o primeiro beijo, quem poderia esquecer, me lembro como se fosse ontem - Mas que clichê. Na verdade lembro-me como se fosse agora.

Nós conhecemos de forma tão inocente e juvenil, pela internet, acredita se quiser. A vi em um perfil de uma amiga qualquer, ainda lembro de seu nome, mas nunca mais a vi, entrei porquê a achei linda. E só. Ela veio no meu também, e só. Deixei um recado breve " (: " . E foi assim, assim que tudo começou, as conversas, as trocas de elogio, a espera para ver a janelinha subindo, as besteiras, os "xingamentos carinhosos", o primeiro encontro depois de 1 mês, e o primeiro beijo depois de 2 meses. Ela se fez de difícil, ela é difícil, e me fez desejar cada centímetro de sua boca.

Era feriado na minha cidade, não havia ninguém em casa e eu precisava cozinhar. "Oi Patricia, pode vir em casa me fazer comida?", brinquei. "Ah Lucas, posso te fazer companhia, faz um miojo ai haha", retrucou. Ela veio, comecei inocentemente meu miojo, a água borbulhava ao fundo, eu fazia piadas quaisquer para a deixar menos inconfortável com a situação, tímida como ninguém, abracei-a para reconfortá-la. Nos beijamos. Ela jura que ela quem me beijou, não nego.

A princípio, foi simples, não foi nada "novelístico". Mas não resisti, queria cada centímetro daquela boca, passar meu braço pela sua cintura, desejava por completo, ela estava em minha casa, meu território, simplesmente queria mais, queria saber se aquela boca tinha capacidade de roubar meu coração. Fomos até o sofá de casa, ela me surpreendeu, me beijava, me mordia, para quem se fez de difícil durante pouco mais de 1 mês, me deixou de queixo caído. Como era gostoso, o carinho, a paixão, nós já estávamos declaramente apaixonados, e eu dali pra frente fiz de tudo, para que cada dia, eu a reconquistasse novamente, para que tivesse aquele beijo acolhedor, sempre como se fosse a primeira vez.

Quando ela foi embora me pediu uma coisa. "Deixe uma marca em mim, eu quero". Neguei. "Por favor, eu quero!!", ordenou. E ali mesmo, no portão de casa, beijei seu pescoço, mordi, deixei a marca que ela desejava. Acho que foi neste momento que me apaixonei pelo segundo centímetro do seu corpo, seu pescoço. A boca sempre foi a primeira.

Daí então, cada parte do seu corpo, cada coisa que ela taxativamente descrevia como defeito, eu descrevia como paisagem.

E você, por onde começou a se apaixonar?

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